domingo, 23 de novembro de 2008

O cinco de novembro, de Guy Fawkes a V de Vingança

por Jhonatas Franco

Com inspirações no clássico de George Orwell, “1984”, e com um quê de “Admirável Mundo Novo”, de Huxley, V de Vingança traz como temática a famigerada idéia de opressão do Poder frente às massas e a tentativa de subversão a este modelo. Na Inglaterra de um futuro próximo, o “Grande Irmão”, chanceler Sutler, governa com austeridade e opressão ditatoriais, impondo medidas autoritárias por intermédio do medo. Toques de “recolher”, censuras e punições aos dissidentes são fatos corriqueiros.
Tudo é vigiado. Jornais, programas de TV, ruas, vielas. Tudo, no estilo genuinamente panóptico. Empiricamente era um modelo no qual os moradores poderiam ser observados em quaisquer momentos da vida, sem que saibam quando ou de onde. Sem que os vigilantes sejam vistos. Câmeras e microfones estão espalhados por toda parte.
Inspirado nas idéias de Guy Fawkes, que não obteve êxito em sua conspiração contra o governo, no século XVII, “V”, um mascarado subversivo, resolve aniquilar todos os símbolos do governo, pessoas e sistemas, além de querer destruir as Casas do Parlamento, construção emblemática do absolutismo local.
Segundo o filósifo Michael Foucault, o efeito mais importante do panóptico é o de “induzir no detento um estado consciente e permanente de visibilidade que assegura o funcionamento automático do Poder”. Era contra essa vulnerabilidade dos cidadãos que V, com o posterior apoio de Evey, uma jovem vítima do Sistema, lutam. V tenta instilar a população no sentido de gerar um sentimento de revolta e esperança em um futuro melhor. São caçados a todo tempo por, além dos policiais, detetive Finch. Este, porém, reconhece no final a irracionalidade do Poder atual e adere à “causa” dos empedernidos.
O filme, dirigido por James McTeigue, é muito feliz nessa abordagem, retratando com fidelidade e riqueza de detalhes o descaso dos políticos com o povo, os horrores da opressão, o poder do panóptico na população, dentre outros temas bem interessantes. Como diria V, parafraseando Fawkes: “Lembra-te, Lembra-te do 05 de Novembro”. O cinco de novembro de 2020 ficará marcado para sempre na história dos ingleses.

V de Vingança X Vigiar e Punir

Por Camila Teodoro de Faria

Com base no filme, podemos comentar, que se fala sobre uma Inglaterra fictícia, onde os governantes aproveitam de tal situação para fazer experiências com novos medicamentos e aumentar seu poder sobre a população que se mantém refém pelo medo. O Panoptismo aborda uma teoria onde o novo sistema é a vigilância integral, pois são utilizados relatórios com o nome, idade, sexo, o que lhe pertence, o que já aconteceu na sua vida, etc, de cada indivíduo da comunidade, e estes são utilizados pelo governo para conseguir uma comunidade pura e uma sociedade disciplinar, ou seja, ‘a utopia da cidade perfeitamente governada’. As pessoas além de vigiadas, são separadamente colocadas em asilos psiquiátricos, penitenciarias, casas de correção, escolas, etc, onde com isso o governo individualiza cada um, conhece tudo sobre a pessoa e a reconhece imediatamente. Em um trecho desse capitulo o autor cita ‘cada um em seu lugar, está bem trancado em sua cela de onde é visto de frente pelo vigia’. O Panoptismo induz no detento um estado consciente e permanente de visibilidade que assegura o funcionamento do poder. Com isso os ‘prisioneiros’ obedecem a tudo por medo de estarem sendo vigiados, e fazerem algo errado e serem punidos por isso.
A cena do filme onde mostra isso é quando a personagem ‘Evey’ é capturada pelo personagem ‘V’ e ele a trancafia como se ela tivesse sido pega pela policia, e a tortura deixando-a presa, sem comida e com medo. Ele queria saber se ela o desmascararia, ou se manteria o segredo de quem ele era. ‘O detento nunca deve saber se está sendo observado, mas deve ter certeza de que sempre pode sê-lo’. O Panóptico é um mecanismo onde não se usa da força física para se conseguir o que deseja, e sim do medo. ‘É o fim das grades, correntes, fechaduras pesadas, etc. Bastam-se que as separações sejam nítidas e as aberturas bem distribuídas’ para o indivíduo saber que pode estar sendo vigiado naquele momento, então é melhor seguir as regras e não fazer algo que seja considerado errado.
‘O Panóptico pode ser utilizado para fazer experiências de modificar o comportamento, treinar ou retreinar indivíduos’, e é justamente isso que acontece no filme, onde os comandantes pegavam pessoas, e introduziam-nas em lugares desconhecidos e faziam experiências com elas. ‘O Panóptico é um local privilegiado para tornar possível a experiência com homens, e para analisar com toda certeza as transformações que se pode obter neles’. ‘Cada vez que se tratar de uma multiplicidade de indivíduos a que se deve impor uma tarefa ou um comportamento, o esquema Panóptico poderá ser utilizado’.
‘E para se exercer, esse poder deve adquirir o instrumento para uma vigilância permanente, exaustiva, onipresente, capaz de tornar tudo visível, mas com a condição de se tornar ela mesma invisível’. Essa frase descreve tudo o que o personagem ‘V’ era contra. Ele percebeu o quanto era regulador e vigilante o seu Estado, e para isso resolveu explodir o parlamento como uma ‘revolta’ contra tudo isso. Ele queria incutir na cabeça dos cidadãos ‘a idéia’ de que eles eram livres, e que estava tudo errado naquele governo. Pessoas morriam, sumiam, aparentemente ‘do nada’, e não encontravam respostas para tudo que acontecia. Simplesmente não contestavam, pois viviam no medo feito pela policia, governo, etc. Então ‘V’ entra em cena para mostrar como a sociedade estava vivendo e o que precisava ser mudado. As pessoas não precisavam de um parlamento, mas sim, de serem livres e lutarem por tudo que gostariam que mudasse. Não precisavam de medo, mas sim de um governo decente, onde fosse proibido não saber, não estudar, não lutar, etc, e não que proibissem o conhecimento de como estão as coisas no país.
Eu, particularmente, adoro esse filme. Já vi muitas vezes, e sempre que o faço fico pensando em tudo que está errado no nosso país e que deixamos para lá. Gostaria de ser mais como o personagem ‘V’, que luta pelas coisas que acha certo, e não ser como nós, principalmente nós brasileiros, que levamos tudo devagar, e não fazemos mais revoluções ou passeatas como antigamente para lutar contra o que está errado.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Comunicação, poder e atualidade: um breve ensaio


Por João Guilherme Cunha e Vallo e Natália Braga Possas


Comunicação é poder, isso não é novidade. Também não há nada de surpreendente em perceber que existe uma proporção direta entre esse poder e as pessoas atingidas pelas mensagens, os receptores.

Esta antiga relação de controle, difusão e mídia ainda é absoluta. Todavia, nossa era apresenta um novo fenômeno: o aumento da participação do consumidor na produção e difusão de bens culturais. Em outras palavras, o receptor adquire maior poder na medida em que ganha espaço nos meios de comunicação de massa.

Henry Jenkins (2006) chama isso de cultura participativa. Jenkins é co-diretor do Comparative Studies Media Program e idealizador da ‘era da convergência’. Ele defende que a idéia de convergência envolve não apenas a fusão de várias mídias em um único aparelho, ou a junção de tecnologias (o que é fato no desenvolvimento tecnológico atual), mas sim, uma mudança cultural na nossa sociedade.

Essa nova cultura diverge da cultura de massa, especialmente, quanto a uma audiência passiva. Jenkins analisa que, na sociedade contemporânea, produtores e consumidores são todos “participantes”, apesar de terem diferentes probabilidades de interação, as quais ainda não são estimáveis (em números).

De acordo com esse pensamento, ninguém tem o mesmo poder para comunicar, mas todos estão interagindo, entre si e com as novas tecnologias. Podemos dizer também que, para Jenkins, surgiram novas regras culturais ainda não definidas. Normas que regulam a divisão do poder e que certamente não são igualitárias.

Logo, os limites da atuação dos “participantes” ainda não se apresentam claros, mas ele existe, e denota cada vez mais competitividade. Isso se dá porque um grupo maior de pessoas está apto a escolher e criar bens culturais que os agradem.

Jenkins cita também o conceito de ‘inteligência coletiva’, do “ciberteórico” Pierre Lévy: “Nenhum de nós sabe tudo, cada um de nós sabe algo; e podemos juntar as peças, associando nossos recursos e unindo nossas habilidades”.

A inteligência coletiva é uma nova fonte de poder midiático ‘sem fronteiras’. É a oportunidade que temos para influir na produção da poderosa indústria cultural, já abalada pelo movimento de inclusão.

Henry Jenkins diz que “os impérios monolíticos de comunicações estão se dissolvendo numa série de indústrias de fundo de quintal”, e que “As forças combinadas da tecnologia e da natureza humana acabarão por impor a pluralidade com muito mais vigor do que quaisquer leis que o Congresso possa inventar”.

Essa liberdade de participação geradora de poder sobre a qual falamos neste texto é abordada não só por Jenkins. Outro autor preocupado em entender os fenômenos recentes da comunicação é Manuel Castells (1999). Contudo, sua opinião desperta o aspecto crítico e segregador da reflexão sobre interatividade.

Para Castells nosso acesso é limitado de acordo com o poder aquisitivo. Nos é transmitido o que é de interesse que saibamos e, caso tenhamos necessidade de buscar outras fontes, será necessário maior investimento.

Um exemplo disso é a Internet, pois quanto maior o valor pago, maior a velocidade e a possibilidade de “navegar” por sites diversos. Outro exemplo é a TV digital, que funcionará da mesma forma. Muitos terão acesso limitado. Ou seja, mais uma vez, poucos deterão a informação e, consequentemente, o poder.

Entretanto, considerando o avanço tecnológico, Castells ressalva que: “As novas tecnologias da informação não são simplesmente ferramentas a serem aplicadas, mas processos a serem desenvolvidos. Usuários e criadores podem tornar-se a mesma coisa (mesmo raciocínio de Jenkins). Dessa forma, os usuários podem assumir o controle da tecnologia como no caso da Internet.

Outra grande diferença é que Jenkins reconhece a cultura participativa e a convergência – e, portanto, as relações de poder envolvidas – como uma novidade. Manuel Castells acredita que esta não é uma questão contemporânea. Sobre isso, ele afirma que: “A integração crescente entre mentes e máquinas, inclusive a máquina de DNA, está [e sempre esteve] alterando fundamentalmente o modo pelo qual nascemos, vivemos, aprendemos, trabalhamos, consumimos, sonhamos, lutamos ou morremos”.

Referências:
- A Revolução da Tecnologia da Informação. In: CASTELLS, Manuel. (1999), A sociedade em rede - a era da informação: economia, sociedade e cultura, v1. Tradução Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra.
- “Venere a Convergência”- Um Novo Paradigma para Entender a Transformação das Mídias. In: JENKYNS, Henri, (2006), Convergence Culture: where old and new media collide. New York: New York University Press. Tradução de Érico Gonçalves de Assis.


Este texto corresponde a um trabalho sobre Comunicação e Tecnologia, apresentado à disciplina homônima, ministrada pelo Professor Ricardo Bedendo, no curso de Comunicação Social do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora.

sábado, 7 de junho de 2008

O HOMEM NA ERA DA INFORMAÇÃO – EQUACIONANDO A DINÂMICA DA SOCIEDADE

Por
Levi Tavares da Silva
Marcelo Castro
Rafaela Moreno de Paula

“No mês passado, foi lançado no Coréia do Sul um telefone celular com um recurso diferente. Os botões para acionar seus comandos são touch screen, como os do iPhone. Ao pressioná-los, no entanto, a sensação é a de estar apertando teclas convencionas, daquelas que se movem. A vantagem para quem utiliza o telefone, segundo o fabricante, a Samsung, é ter certeza de que a tecla foi acionada, o que nem sempre acontece nas telas Touch Screen. O celular, batizado de Anycall Hapitc, usa uma técnica que introduz uma nova gama de sensações ao se interagir com o mundo virtual. A técnica, conhecida como hapitics, reproduz o sentido do tato por meio de comandos eletrônicos. Ela permite sentir as propriedades físicas, os movimentos dos obejetos representados na tela. No caso do celular, um dispositivo vibratório sob a tela midifica a sensação que se tem ao tocá-la. Quando os aplicativos empregados no computador se encontram conectados ao corpo através de dispositivos como luvas, joysticks, mouses ou estruturas robóticas, as possibilidades da hapitics se ampliam para muitos outros campos.”(Veja – 16 de abril de 2008,pág 100).

O avanço desenfreado da tecnologia tem sido alvo constante de discussão, principalmente e/ou especificamente no que tange ao seu impacto sobre a sociedade e seus modos de produção. Vivemos num mundo cuja velocidade já ultrapassa a da luz, tudo é descartável com pouco espaço para o reciclável. Vivemos num mundo em processo constante de metamorfose, onde levantamos de dia e vislumbramos a lagarta sair do casulo e vamos dormir à noite observando já uma borboleta, que não mais será a mesma na manhã seguinte. Aprender a lidar com essas constantes mudanças e acompanhar o ritmo acelerado pelo qual “as coisas” caminham tem sido um desafio à parte à sobrevivência humana. Espécie esta que já pode entrar para a lista dos animais em extinção ou para os otimistas e adeptos do darwinismo, não estamos extinguindo, estamos evoluindo. Cada vez mais o homem evolui ou regride (depende do ponto-de-vista) para um status de quase-máquina, vivemos a geração do homem-robô. Em contrapartida, irônicamente crescem as tentativas de humanização das máquinas.

Toda essa transformação elevou o homem a status de “Deus”, de criatura a Criador, num fenômeno multifacetado chamado Revolução Tecnológica. Para explicá-la não será necessária nenhuma teoria hipotética acerca de uma explosão miraculosa que a tudo teria dado origem. Não, o fenômeno parace ser um pouco menos complexo,mas só um pouco: e teria sua centeia de vida na “Informação”. Mas para entendermos toda essa conjectura faz-se necessária uma explanação rápida e concisa da “história” da tecnologia.

Deixando de lado a parte chata e quase amorfa do longo período que se estendeu até a Idade Média, chegamos há pouco antes dos últimos 30 anos do séc XVIII. O homem experimentou uma transformação tal qual nunca havia experimentado antes. Nascia a Revolução Industrial. Máquina a vapor, fiadeira, trem, motor a combustão, telégrafo e telefone...num curto espaço de aproximadamente cem anos, o homem modificou toda a estrutura do espaço físico em que vivia. O êxodo rural reconfigurou completamente o espaço urbano. Sucessora do mercantilismo, a atividade industrial transformou-se na nova geração de capital e riqueza, assumindo o status de grande promotora da economia. Desde que descobriu-se que o mundo era redondo (acredito até que muito antes disso), a Terra gira sob o eixo que se chama capital. Tudo funciona para o capital. Assim, política, religião, educação,etc tomam as mesmas diretrizes que as leis de mercado e impactam diretamente sobre a vida do cidadão comum. As novas fontes de energia, sobretudo a eletricidade, pautaram-se como a grande alavanca propulsora desse processo de avanço.

Depois disso, o mundo avançou a passos modestos, provavelmente em função do período de adaptação que necessitaria. Pulando então essa parte monótona da história, chegamos ao ano de 1939. A história já havia apimentado-se um pouco com a 1ª Guerra Mundial anos antes. Mas, depois de obscuro período de estagnação tecnológica, o mundo presenciaria o Iluminismo Tecnológico, o foco de nossa discussão – a Revolução da Tecnologia da Informação. Se na Modernidade o supra-sumo era a eletricidade, no mundo contemporâneo esse papel seria assumido pela informação. É ela a protagonista da nossa história.O homem vivia agora um novo contexto histórico, as relações interpessoais haviam se reconfigurado completamente. As cidades já haviam florescido há décadas, as relações intrepessoais haviam mudado e um novo setor econômico havia surgido: a prestação de serviços. Com o alvorecer da 2ª Guerra Mundial e fomentadas por ela deram-se início às principais descobertas tecnológicas. Porém, “somente na década de 70 é que as novas tecnologias da informação difundiram-se amplamente, acelerando seu desenvolvimento sinérgico e convergindo em um novo paradigma” (Castells, 1999).

O campo da eletrônica se especializou e setores como microeletrônica computadores e telecomunicações avançaram até o estágio de partículas intrínsecas ao cotidiano comum da população. Hoje, celulares, câmeras, TV e rádio digitais, microprocessadores pessoais, juntos compõem esse paradigma nomenclaturado de sociedade da informação. Essa nova sociedade que acaba por apresentar características extremamente peculiares impactou o homem no âmbito de suas relações pessoais, econômicas e sociais. As transformações ocorridas nas últimas duas décadas do sec XX promoveram a informação e o conhecimento a elementos estratégicos. A informação transformou-se em matéria-prima, gerando conhecimento, reconfigurando-se em nova informação e garantindo a capacidade para produção de cada vez mais e melhor tecnologia. Nunca produziu-se tanto e em tão pouco tempo. Em anos recentes a palavra globalização passou a fazer conexões entre as pessoas e incorporou-se ao vocabulário comum.

A idéia de uma grande aldeia global reduziu as fronteiras a quase zero. A noção de espaço teve de se reconfigurar, tempo e espaço assumiram grande status de valorização. As coisas tenderam a se compactar cada vez mais e a virarem multifuncionais. Surge aí o conceito de convergência. “A convergência representa uma mudança cultural na qual consumidores são encorajados a procurar novas informações e fazer conexões entre conteúdos midiáticos dispersos”(Jenkys, 2006).

O celular hoje é a expressão máxima disso. Pierré Lévy se refere ao consumo coletivo das mídias como inteligência coletiva, cujo poder sobre a opinião pública aumenta a passos de dinossauro. Consumidores e produtores midiáticos passaram a interagir na chamada audiência ativa. Os usuários dessa tecnologia apropriaram-se dela e a redefinem, é a Nova Era Digital. É, é ela que permite à Rafaela namorar o Valtinho do conforto do seu quarto via celular ou MSN. É, é ela que permite ao Marcelo curtir numa rave em Juiz de Fora os hits mais alucinantes que agitam as pistas de dança do mundo inteiro. É ,é ela, a mesma era digital que permite ao Levi se encantar com a melhor música do mundo, que é produzida não tão perto daqui, na Colômbia, mas que apesar de galar em outro idioma (“She makes a man to speak spanish”), é reconhecida em qualquer lugar do planeta: “Shakira, Shakira!”. É, é essa tecnologia que nos faz caminhar, seja pra frente, seja pra trás. O que ainda nos falta é a utopia de trasnformar a sociedade em que vivemos numa grande equação...equacionar o acesso às novas tecnologias, equacionar os direitos à cidadania e a uma democracia que só no papel é para todos.

Referências:


- A Revolução da Tecnologia da Informação. In: CASTELLS, Manuel. (1999), A sociedade em rede - a era da informação: economia, sociedade e cultura, v1. Tradução Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra.

- “Venere a Convergência”- Um Novo Paradigma para Entender a Transformação das Mídias. In: JENKYNS, Henri, (2006), Convergence Culture: where old and new media collide. New York: New York University Press. Tradução de Érico Gonçalves de Assis.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Alunos criam Blog para apresentação de trabalho

Os alunos do 2º período diurno, Henrique Natalino, Antônio Zaninetti, Lucas Melquiades e Thiago Augusto, idealizaram um blog para discutirem o artigo "A Cultura Blog: questões introdutórias", da professora Carolina Rodriguez Paz (Faculdades Integradas ASSESC FASSESC e do Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis– IES. Laboratório de Ensino a Distância – LED/UFSC). A apresentação do trabalho aconteceu na manhã desta quarta-feira, dia 30 de abril. A iniciativa integra as atividades da disciplina de leitura e interpretação de textos relacionados à Comunicação e Tecnologia. Para acessar o blog, o endereço é http://www.cesjftcs.blogspot.com/. O artigo da professora Carolina Paz está disponível no link http://www.pucrs.br/famecos/pos/revfamecos/22/a07v1n22.pdf.