sábado, 10 de novembro de 2007

A grande Sherwood

Por Diego Silva

Infância >Do Lat. Infantia> s. f., Período da vida do homem que vai do nascimento até à puberdade.

E foi nesse período inocente da minha vida que eu ouvi histórias sobre Robin Hood, um herói mítico inglês que roubava dos ricos para dar aos pobres, mais conhecido como príncipe dos ladrões. Os contos de fadas que contam as crianças são engraçados né? Em pensar que eu sempre me sentia eufórico quando ouvia histórias sobre esse tal “príncipe dos ladrões” que morava em uma tal floresta chamada Sherwood. Quero dizer... Que tipo de príncipe é esse que mora em uma floresta? Se fosse uma raposa, como Robin Hood é tratado na versão do Walt Disney, tudo bem! Mas era um homem! Tá... Tá certo que ele usava roupas verdes, justas, bota de couro silvestre e um chapeuzinho no mínimo duvidoso... Mas era meu herói.

Deixando de lado minha análise aos modelitos de estórias infantis, que outrora poderá ser nosso tema, voltemos ao roteiro que estou seguindo aqui. Doze anos mais tarde, quando percebi que não era mais um infante, eu cri piamente que a cada dia que passamos nesse mundo adquirimos senso crítico, foi assim que eu vi que eu não podia mais acreditar em contos de fadas. Costumo dizer, que hoje em dia, vivemos o chamado “complexo de Robin Hood às avessas”... Acalmem-se! Robin Hood não foi estripado e deixado do avesso, sabem como é... Nas crônicas temos que fazer analogias, me perdoem o susto.

Enfim, batizei com esse nome simplesmente porque fere os princípios do nobre senhor Robin Hood. O que vemos no mundo de hoje? (além de TV, é claro). Foi uma pergunta retórica, eu sei. Desigualdade é a resposta, onde nesse complexo inverso rouba-se dos pobres e dá-se aos ricos. Vocês devem estar se perguntando... Essa volta toda pra dizer apenas isso? Pois é meus caros leitores, os fins justificam os meios. Só posso acrescentar que continuamos vivendo nessa grande Sherwood e que estamos em busca da Terra do Nunca... Um dia contarei essa outra estória.

Um comentário:

Lalá Batalha disse...

enfim, o que dizer de algo tão sublime? hehehe
ah Di! num sei o que escrever não ow! bom, como foi vc q escreveu então vamos elogia-lo: magnifico! lindo como sempre! amei! adorei! estou louca para a proxima! ;*
PS.: quero o primeiro exemplar de seu livro hem?!!?